Poema: Canto da Sala
Por Eduardo Humbertto
Sentado na posição pensante,
os ruídos se sobressaem a tudo,
a flauta quer fazer música,
as vozes desperdiçar palavras,
e a chuva fazer brotar esperanças.
A gota solitária e firme
goteja sem preocupação,
ao passo que a chuva aumenta
sua firmeza se impõe.
Eu não sou nada
quando tudo está movendo,
sou espectador insignificante
que se encanta e tenta fazer parte.
Os ruídos são ouvidos com a alma,
e a percepção se chama arte.
03/03/2011
Às 20:12h
Uberlândia-MG
Poema escrito a partir de um exercício de escuta proposto pela Leka.
quarta-feira, 9 de março de 2011
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